Posted by guilherme | Posted in | Posted on 06:08
Que bom que tenho ainda a Lua
Brilho da lágrima da noite triste
É a saudade mais dolorosa e nua
Gente sóbria não percebe
Só loucos e bêbados pela rua
Que dor que se antecipa
Tristeza que se acentua
Pessimismo que se explicita
Com a noite que me alua
Tão bela fica a flor
Iluminada pela quase escuridão
Morfina para meus irmãos de sofrer!
Sofrimento esse que recua
Pra depois voltar a arder
Vejam como a noite dejejua
Que exatidão melancólica
Do futuro que me excetua
E do amor irônico que nascia
Fim! Me pua!
Vem querida Lua
Choremos juntos
Por uma dor
Que é minha e tua!
Brilho da lágrima da noite triste
É a saudade mais dolorosa e nua
Gente sóbria não percebe
Só loucos e bêbados pela rua
Que dor que se antecipa
Tristeza que se acentua
Pessimismo que se explicita
Com a noite que me alua
Tão bela fica a flor
Iluminada pela quase escuridão
Morfina para meus irmãos de sofrer!
Sofrimento esse que recua
Pra depois voltar a arder
Vejam como a noite dejejua
Que exatidão melancólica
Do futuro que me excetua
E do amor irônico que nascia
Fim! Me pua!
Vem querida Lua
Choremos juntos
Por uma dor
Que é minha e tua!
Digo que esse é o meu poema favorito até então. Não sei explicar o porquê. Contudo, ele me lembra 100% você.
(Lembra que você comentou sobre o meu olhar simples para as Artes? Acredite, você conseguiu o seu aí. Acredite também, ele está escondidinho dentro de você, querendo sair. Abra o seu olhar. Eu acredito que você consegue.)